O SER HUMANO POR TRÁS DE CADA CRACHÁ

Sumário

A Síndrome de burnout foi classificada pela OMS como um transtorno ocupacional, pois está diretamente ligada ao esgotamento físico e mental causado pelo trabalho.

Vou contar a história de Joana (nome fictício). Joana conseguiu seu primeiro emprego de carteira assinada e estava feliz e empolgada com a nova fase de sua vida. Era uma empresa que prometia o bem-estar dos funcionários, diziam priorizar as pessoas e uma boa comunicação.

Ao iniciar o trabalho, Joana percebeu que o ambiente corporativo era diferente daquilo que prometeram, pois os colaboradores estavam sempre estressados e os gestores se comportando de maneira grosseira para com os colaboradores. Contudo, a empresa sempre retribui o bom desempenho com brindes e premiações e por isso, ela ficou encantada com a possibilidade de crescimento e ganhos.

Passaram-se 2 meses do período de experiência e Joana percebeu que, assim como seus colegas, estava sempre estressada com o trabalho, gestores e até com outros colaboradores. Percebeu que, na verdade, as premiações eram formas de “maquiar” o abuso mental e psicológico que sofriam naquela empresa.

Com gestores ruins, sem direcionamento, recursos, cobrança de metas impossíveis de serem alcançadas, horário de almoço irreal, percebe-se que os prometidos bem-estar, respeito e boa comunicação ficaram somente na entrevista.

Após alguns meses, Joana adoeceu, desenvolveu crises de ansiedade graves e síndrome do pânico, fazendo com que ela precisasse de tratamento psiquiátrico e psicológico, bem como medicamentos para tratar sua saúde mental.

Essa história é apenas um exemplo do que pode acontecer, quando uma empresa não valoriza seus colaboradores, não demonstra empatia e desempenha uma má gestão. Existe um ser humano por trás de um crachá.

Analise o seu ambiente empresarial e seus gestores, utilizando algumas perguntas importantes:

  1. Como é a rotatividade de funcionários na empresa? Caso o fluxo de saídas seja alto e em um pequeno curto de tempo, é preciso ficar atento.
  2. Seus colaboradores vestem a camisa da empresa e estão motivados? O bom relacionamento entre a equipe também é uma forma de fortalecer a importância do trabalho coletivo e incentivar a vontade de continuar na empresa. Happy hours e murais de recados são formas de aproximar as equipes e evitar desentendimentos.
  3. Como se comportam os gestores da sua empresa? Os líderes precisam conhecer a fundo suas equipes e o que cada funcionário tem condições de entregar, para saber exatamente o que e como cobrar em relação aos resultados. Além disso, respeito, empatia e boa comunicação são essenciais.
  4. Os colaboradores têm liberdade de posicionamento e recebem feedbacks constantes? Para que saibam no que estão errando e como podem melhorar. Também é interessante investir em treinamentos.
  5. A empresa possui um plano de carreira sólido? O colaborador vai ter pouca vontade de se esforçar mais e realizar um trabalho melhor, se a sua empresa não oferecer nenhum plano de carreira ou possibilidade de ascensão.
  6. O ambiente corporativo proporciona bem-estar e conforto? Não vai ser prioridade de ninguém se manter em um emprego que tenha uma rotina fatigante. Salas de jogos, áreas de descanso e games corporativos são formas de proporcionar um ambiente agradável.

Um funcionário feliz e valorizado, veste a camisa da empresa, fazendo com que seu negócio prospere!

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